REVIRAVOLTA NO CASO DA ESCALAÇÃO IRREGULAR DO ATACANTE PEPEU

Foto: Divulgação

O caso da escalação por parte do Goytacaz do atacante Pepeu, que teria jogado sem contrato contra o Serra Macaense ganhou uma nova reviravolta. O relator do processo, Alexandre Abby, concedeu, em parte, efeito suspensivo ao Audax Miguel Pereira.

Com essa decisão, a FERJ está impedida de homologar a classificação final da Série B1 até que o mérito tenha o trânsito em julgado. Caso o Goytacaz seja derrotado na decisão, ele perde seis pontos (3 pela escalação irregular do atleta e mais 3 pela vitória por 1x0 contra o Serra Macaense) e cai para décima segunda colocação com 17 pontos, e, consequentemente, será rebaixado para a Série B1, o novo terceiro nível do futebol estadual. Por outro lado, o Audax, nono, subiria para a nova Série A2.

Também recorreram da decisão a procuradoria do TJD e o Serra Macaense, que jogou contra o Goytacaz quando aconteceu a polêmica escalação

Relembre o caso

Tudo começou com uma denúncia do Serra Macaense, que alegou que o contrato do jogador Matheus Francisco Heitor Silva, o Pepeu, havia vencido no dia 9 de novembro, sendo que a partida aconteceu dois dias depois. Ou seja, na visão do Serra, Pepeu estava jogando sem contrato válido, portanto, estava irregular. O Goytacaz fez um novo contrato a ele dois dias depois da partida, que terminou em 1 a 0 para o Alvianil da Rua do Gás. No mesmo dia, o Serra Macaense mandou uma notícia de infração à Procuradoria do TJD. No pleno, a decisão foi favorável ao Goyta: 5 votos a 0.

Em contato com a diretoria do Goytacaz, o presidente Dartagnan Fernandes disse que o clube não vai se manifestar.

Texto de Luiz Nascimento

Matéria publicada em 12/12/2020 às 13:50 

Atualizada em 14/12/2020 às 13:28

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