CAMPO GRANDE VENCE O PÉROLAS NEGRAS DEBAIXO DE MUITO CALOR

Foto: Divulgação / Pérolas Negras

Nesta sexta–feira (27), se enfrentaram na Rua Bariri, Campo Grande e Pérolas Negras, pela quarta rodada da Taça Maracanã, primeiro turno da Série B2. O confronto foi marcado por muito calor durante a partida e grandes chances durante a segunda etapa. No final das contas, o Campusca venceu por 2 a 1.

Primeiro Tempo:

O jogo começou muito morno por causa do calor que fazia na hora da partida. Poucas chances foram criadas, mas elas existiram. A primeira chance real de gol foi do Campo Grande, aos 5 minutos, com Léo Carioca. Logo depois, o Pérolas Negras acabou indo ao ataque, mas quando ia, o Campusca contra – atacava. Aos 9 minutos, a primeira chance perigosa pro Campo Grande: Após um contra – ataque, Ronaldy cabeceou para Jefferson Pé, que passou para Ity, que devolveu para Jefferson. Porém, o goleiro Luiz Felipe acabou sendo mais esperto e defendeu.

Aos 12 minutos, grande chance para o time dos refugiados: Andinho cobrou falta, mas Lucão acabou afastando de soco. Ao longo dos minutos seguintes, ambas as equipes até criavam chances, mas não conseguiam, graças as zagas adversárias. Um exemplo disso foi aos 17 minutos: Belarmino tentou cruzar, mas Felipe, do Galo, afastou.

E se o Pérolas não acertou o alvo nas cobranças de falta, o Campusca acertou. Aos 30 minutos, após uma falta cobrada por Gean Max da intermediária, Fugão cabeceou e Felipe, de primeira, só escorou pro gol. 1 a 0.

Logo depois do primeiro gol, os dois times começaram a ficar mais ligados na partida e passaram a criar mais. Aos 34 minutos, o Perolas Negras teve uma ótima chance com Vitor Hugo, que recebeu de MV e chutou de primeira para a defesa do goleiro Lucão.

Aos 35 minutos, o forte calor acabou fazendo a sua primeira vítima em Olaria: Ity acabou caindo no gramado porque passou mal e não conseguia respirar e pediu pra sair.

Já aos 38, o Pérolas empatou. Após cruzamento de Vitor Hugo, Índio cabeceou para Carlão, que se livrou dos marcadores e encontrou Jonathan livre só para escorar e marcar. 1 a 1.

Nos últimos minutos de jogo, ambos os times passaram a criar menos, mas criaram chances perigosas. Aos 46 minutos, Andinho quase virou pro Pérolas Negras, mas ele chutou por cima do gol, no último lance da primeira etapa.

Segundo Tempo:

A etapa final começou bem diferente da inicial. Quarenta segundos depois do pontapé inicial, o Campo Grande chegou com perigo pela primeira vez. Daniel Marins, que entrou no intervalo, acertou um chutão pra área, que passou pelo lado de fora.

Com quase três minutos, foi a vez do Pérolas Negras levar perigo com Fábio em cobrança de falta. A batida foi forte, mas passou à direita do gol de Lucão.

Aos seis minutos, outra chance excelente para o Campo Grande: após triangulação com Jean, Daniel Marins chutou forte o suficiente para o goleiro do time do sul fluminense, Luiz Felipe, defender.

Com 10 minutos, mais uma chance do time da ONG Viva Rio: em contra – ataque após cobrança de escanteio, MV (que na verdade se chama Marcos Vinícius) tocou para Guilherme, que acabou sendo infeliz na sua finalização.

Aos 12 minutos, mais uma chance boa pro Campusca, que dominou esse primeiro terço de segundo tempo: após cobrança de falta, Felipe cabeceou e a defesa do Pérolas afastou. Curiosamente, o primeiro gol do time da Zona Oeste saiu desta maneira: cabeceio de Felipe após cobrança de falta.

Nos minutos seguintes, ambos os times passaram a dar um andamento mais veloz ao jogo. Luiz Felipe, que chegou a treinar com Alisson Becker (goleiro do Liverpool e da Seleção Brasileira) na base do Internacional e Lucão, não tiveram muito trabalho.

E o calor, que tirou Felipe Ity de combate no primeiro tempo, acabou fazendo outras vítimas no Campusca, como Weverton Fugão, que caiu em campo reclamando de cãibras e foi substituído aos 20 minutos.

As mexidas feitas pelo auxiliar Sérgio Leiros (que comandou o time à beira do campo porque o técnico China está com suspeita de Covid-19) deixaram o Galo da Zona Oeste mais ofensivo. E elas acabaram surtindo efeito aos 25 minutos. Nenzinho trocou passes com Diego Basílio, que num cruzamento rasteiro, deixou Daniel Marins livre pra escorar e desempatar. Campo Grande 2 a 1.

Após o segundo gol alvinegro, o Pérolas Negras começou a ir mais pra cima, só que tomava contra – ataques e quase fez um gol contra numa falha bisonha da zaga, meio parecida com o golaço que Patrick, do São Paulo fez contra o próprio gol no jogo contra o Fluminense pelo Brasileirão sub – 17 (que ocorria na mesma hora). Só que em Olaria, o goleiro Luiz Felipe foi mais esperto depois do recuo desastroso do zagueiro Índio.

O Pérolas Negras também passou a ter mais velocidade com algumas mexidas e assim, equilibrando o confronto. Porém, as melhores chances eram do Galo. Aos 36, o alvinegro levou perigo à meta de Luiz Felipe numa tentativa de cruzamento. Um minuto depois, foi a vez do time de Resende chegar com perigo ao gol de Lucão duas vezes: com Vitor Hugo e Pietro.

Aos 39, nova chance perigosa pro Galo: após muita batalha pela bola, Diego Basílio encontrou Jeferson Pé, que driblou dois marcadores e mandou um tirambaço que só parou nas mãos de Luiz Felipe.

Nos acréscimos do segundo tempo, o Pérolas Negras partiu pra cima. Especialmente nos últimos minutos, no desespero pelo gol de empate, o time de Resende passou a ir todo no ataque (exceto o goleiro) e além disso, entrou em parafuso, cedendo bola algumas vezes pro Galo da Zona Oeste.

Com esse resultado, o Campo Grande foi a 7 pontos e ocupa a segunda colocação do grupo A. Tem o mesmo número de pontos de Mageense e Pérolas Negras, mas vence pelo saldo de gols.Os dois times voltam à campo nesta segunda feira. O Campo Grande pega o Queimados, às 10h, na Rua Bariri. Já o Pérolas Negras vai enfrentar o Mageense, às 15h, no estádio do Trabalhador, no SESI de Resende.


Texto de Luiz Nascimento

Matéria publicada em 29/11/2020, às 09:45

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